Boa infraestrutura nefrológica garante mais qualidade de vida a pacientes renais
A nefrologia é a especialidade da
medicina responsável pelos diagnósticos e tratamentos das doenças do sistema
urinário, especialmente os rins. No Hospital São Francisco (HSF), em Cotia, a
área ocupa um andar inteiro e é referência em toda região, conforme afirma o
médico nefrologista Elias Marcos Silva Flato, gestor do local.
O setor conta com uma equipe
multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem,
psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas, todos com expertise nessa
especialidade clínica.
“Além da equipe multidisciplinar,
envolve outra especialidade que caminha muito com a gente, que é a urologia.
Aqui a gente tem o ambulatório, que acompanha doenças que precisam ter um
tratamento clínico envolvendo somente medicações até o tratamento dialítico de
hemodiálise e a diálise peritoneal”, ressalta Flato.
Conforme explica o especialista,
esses últimos são tratamentos destinados a pacientes em terminalidade de
função, ou seja, cujo rim, por si só, não consegue manter uma estabilidade das
funções vitais, que são repostas por meio de diálise. “Hoje o hospital é uma referência na região
pra esse tipo de tratamento”, afirma o médico.
A unidade tem capacidade para
atender 360 pessoas. O ambiente acolhe pacientes que passam pelo ambulatório e
também ao tratamento dialítico em si. Conforme detalha Elias, há turnos de diálise, “pacientes que precisam ficar tempo
determinado ligado à máquina e com tratamento individualizado: cada um tem a
sua unidade dialítica com o seu material, que pode ser de diversas
especificações conforme a necessidade dele”.
Reforço tecnológico
Os recursos tecnológicos são
grandes aliados em qualquer avaliação clínica e não é diferente dentro da
nefrologia. A infraestrutura do HSF no setor é completa, principalmente agora
com a chegada do Prismaflex 8.1: um equipamento inovador desenvolvido para
respaldar a recuperação de pacientes com IRA (injúria renal aguda) em estado
crítico.
Versátil e com capacidade para
tratamento individualizado e personalizado, a tecnologia permite administrar
terapia de substituição renal contínua por um período de 24 horas. Com base
nisso, garante controle metabólico, remoção de líquidos, controle do equilíbrio
ácido, além do controle eletrolítico.
A segurança também fica ainda
mais aprimorada com essa nova aquisição, já que o aparelho ajuda a equilibrar a
bioquímica do paciente com a remoção de líquidos, otimizando o tratamento e
possibilitando ao corpo médico monitorar a quantidade de terapia que o paciente
está recebendo a qualquer momento e com grande precisão.
Contar com tanta tecnologia, uma
equipe capacitada e experiente e uma estrutura focada faz toda a diferença no
atendimento de pacientes renais, conforme ressalta Flato. E estar dentro de um
hospital torna o serviço muito mais completo e seguro.
“Uma clínica dentro de um
hospital tem suas vantagens, a gente consegue fazer um atendimento de urgência
se houver necessidade, sem precisar deslocamento de ambulância; temos unidade
de terapia intensiva e uma unidade de emergência aqui no próprio setor; exames
não específicos da doença renal, como ultrassom, tomografia e raio X, além do
suporte laboratorial de outras condições que porventura o paciente possa ter.
No caso de uma infecção a gente já realiza a investigação e o tratamento
simultâneo; se o paciente tiver um quadro abdominal que precisa ser descartado
ou eventual necessidade cirúrgica ele já tem uma equipe cirúrgica no próprio
hospital, além da tomografia e de ultrassom disponibilizados 24 horas”, enumera
o médico.
O médico também cita a presença
de outros especialistas como um grande reforço em qualquer situação, já que o
HSF conta com corpo clínico bastante variado. “Se ele precisa de outros
especialistas, como um agendamento de um cardiologista, um pneumologista, um
ortopedista, um infectologista, a gente consegue marcar isso de forma
praticamente instantânea pela disponibilidade de estarmos dentro de um serviço
maior”, declara.
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