Homens têm frequentado mais o urologista, mas esse número ainda precisa aumentar
José Henrique Di Giovanni é cirurgião geral, urologista e atua no HSF
As campanhas de conscientização para o homem tratar precocemente o câncer de próstata, geralmente realizadas no chamado Novembro Azul, têm dado certo. Já há um aumento da frequência desses pacientes em consultórios de urologia. Isso é o que afirma o médico cirurgião e urologista José Henrique Di Giovanni, especialista da área há 15 anos e que atua no Hospital São Francisco (HSF), onde possui amplo suporte tecnológico para exames e tratamentos ligados ao sistema reprodutor masculino e outras patologias do trato urinário.
Segundo o médico, é sempre importante reforçar a relevância da prevenção contra o câncer de próstata, principalmente para homens acima dos 50 anos ou com mais de 40 que têm histórico da doença na família. O diagnóstico precoce têm salvado muitas vidas.
“É uma doença fácil de fazer o exame e a taxa de cura é grande se diagnosticada no início. Essa é a principal razão do homem procurar o médico. O tratamento é efetivo, e não tem porquê não ir atrás da prevenção”, ressalta o especialista.
O médico explica também a diferença entre o tumor e o aumento da próstata - a HPB (Hiperplasia Prostática Benigna).
“O homem, depois dos 50 anos, precisa se preocupar em fazer a rotina para o diagnóstico do câncer de próstata porque não há manifestação de sintomas em fase inicial. No caso da HPB, há um crescimento benigno da próstata. Com o passar do tempo a próstata tende a aumentar e começa a dar sintomas obstrutivos, como jato fraco e vontade de ir mais vezes ao banheiro. Isso é por causa do crescimento da próstata e não tem nada a ver com o câncer”, compara.
Segundo Di Giovanni, apesar da iniciativa do check-up anual de pacientes a partir da meia-idade, não pode ser descartada a presença de jovens adultos nos consultórios. E o especialista alerta: “Os adultos mais jovens procuram a ajuda médica por causa das DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis). As campanhas de conscientização enfraqueceram. Houve um aumento de sífilis, herpes, gonorreia e HPV”.
Outra doença mais presente entre os homens é o cálculo renal, conhecida como pedra nos rins, que acomete três vezes mais pacientes do sexo masculino do que do feminino. A doença está relacionada ao pouco consumo de água, dietas ricas em sal, climas mais quentes, alterações metabólicas nos rins e fatores genéticos.
O câncer de bexiga também é mais comum em homens com idade entre 20 e 30 anos. O tabagismo e a exposição de produtos químicos, como trabalhadores da indústria petroquímica, por exemplo, são alguns dos fatores de risco.
Mulheres também podem ir ao urologista
Diferente do que muita gente pensa, o urologista também cuida de mulheres. Os casos mais frequentes são para tratar problemas como infecções e incontinência urinária. Cirurgias para tratar o prolapso ou cistocele (bexiga baixa) também são da competência do especialista.
Quando ir ao urologista?
Além da prevenção do câncer de próstata, você pode procurar o urologista para tratar doenças como infertilidade, ejaculação precoce, cálculo renal, infecções urinárias, incontinência e continência urinária, varicocele e o diagnóstico e tratamento de tumores que podem surgir na bexiga e nos testículos.
Quer saber mais? Procure um urologista e agende a sua consulta pelo telefone (11) 4615-6677. O Hospital São Francisco é acreditado pela ONA - Organização Nacional de Acreditação - entidade que certifica os melhores hospitais do Brasil. A unidade fica na avenida Professor Manoel José Pedroso, 701 - Cotia.
Esclarecedor o texto Dr. José Henrique, razão pela qual estou entrando em contato para esclarecimentos. Tenho 65 anos e procuro anualmente um especialista para o procedimento de toque prostático, isso há mais de 15 anos. Esse ano, marquei uma consulta e o médico não fez nenhum procedimento de toque retal, se limitando a aviar uma imensidão de exames laboratoriais bioquímicos, sorológicos, urinálise, hormônios e ultrasom (abdômem total, aparelho urinário, próstata via abdominal e transretal. Fiquei surpreso, pois, antes fazia apenas o toque retal e laboratório para PSA livre e total. Resumindo, a um custo de cerca de R$700,00, deverei adiar até que obtenha recursos. Fica a pergunta: é normal hoje, esse procedimento médico?
ResponderExcluirFiquei ansioso aguardando uma resposta para decidir o que fazer...
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